OBJETIVO DO GEELMAR

Proporcionar aos pesquisadores da cibercultura e letramentos na web, profissionais da linguagem, professores da educação básica e estudantes das licenciaturas e do ensino médio, estudos e discussões sobre a importância das linguagens e códigos digitais, suas práticas multissemióticas nos ambientes escolar e social.

segunda-feira, 23 de março de 2015

PLANO DE TRABALHO E CALENDÁRIO DE ATIVIDADES DO GEELMAD

Prezados participantes,

Sejam bem-vindos às atividades 2015 do nosso Grupo. Espero que tenhamos encontros produtivos esse ano. Conto com a participação de todos.

quarta-feira, 11 de março de 2015

RETORNO DAS ATIVIDADES 2015

Prezados, bom dia!

Gastaria de informá-los de que a partir da segunda quinzena de abril 2015 iniciaremos os encontros de estudos e pesquisa sobre as TICs, Dispositivos móveis digitais, Teoria do Conectivismo e Webletramentos no nosso GEELMAD. Contamos com todos! Aguardem Calendário de Encontros e Atividades.
Para instigar a discussão, aí vai um texto autoral ainda em construção para que possamos ampliá-lo. fique a vontade para discutir e resenhar por aqui.

[1] A tabela abaixo foi criada a partir de informações retiradas e compiladas de obras de Don TAPSCOTT. Geração digital: a crescente e irreversível ascensão a geração net. São Paulo: Makron, 1999; Marcelo VERAS. Inovação e métodos de ensino para nativos digitais. São Paulo, Atlas, 2011, p. 6. para explicar quais são as características centrais das gerações a que pertencem os nativos digitais aqui apresentados como sujeitos da discussão.

Tradicionais
Baby-coomers
Geração X
Geração Y
Geração Z
Ano de nascimento.
Até 1950
1951-1964
1965-1983
1984-1999
A partir de 2000
Perspectiva
Prática
Otimista
Cética
Esperançosa
Imediatista
Ética profissional
Dedicados
Focados
Equilibrados
Decididos
Calculistas
Postura diante da autoridade
Respeito
Amor/ódio
Desinteresse
Cortesia
Desligados
Liderança por...
Hierarquia
Consenso
Competência
Coletivismo
Agilidade
Espírito de
Sacrifício
Automotivação
Anticompromisso
Inclusão
Volúvel

[1] Termo emprestado da obra Aparelhos ideológicos do estado, de Louis Althusser, 1999.
[1] Termo cunhado por Mark Presky, reconhecido mundialmente por seu trabalho na área de educação e ensino. É considerado um especialista mundial sobre a interação entre o jogo e a aprendizagem, publicou três livros, entre eles Nativos digitais e Imigrantes digitais, eles realmente pensam diferentemente. Tem formação acadêmica na Harvard Bussines School, também em Yale Greadaute School of arts and Sciences, Middlebury College e Oberlin.
[1] O perfil desses estudantes os caracteriza como participantes da Geração Z composta por nativos digitais, nascidos a partir do final da década de 1990, buscam todos os assuntos na web, conhecem muito de internet e tecnologias digitais. Não se imaginam sem internet, redes sociais. “Por terem nascidos com as novas tecnologias funcionando a todo vapor e criados “dentro” das redes sociais, essa geração é calculista, prática, imediatista e tem um poder de concentração menos do que das gerações passadas. (CECCHETTINI, p.6, 2011).
[1] O perfil dos estudantes ingressantes nos cursos de licenciatura tem sido cada vez mais claro. Jovens, com idade variando dos 17 a 25 anos, de classe popular com pais de formação educacional básica, renda da família variando entre 1 e 4 salários mínimos. Embora sem muitos recursos financeiros e tecnológicos, aprenderam a usar a tecnologia digital por meio de lan houses e casa de amigos. No que diz respeito ao curso a maioria não tem clareza e ou maturidade para a licenciatura a qual, prioritariamente, o formará professor.

[1] Técnica de ensino criticada por Paulo Freire em virtude de a escola desconsiderar as experiências dos estudantes, oferecendo-lhes pacotes prontos de saberes que, na maioria das vezes, são totalmente desarticuladas com a realidade social da comunidade.

sábado, 13 de dezembro de 2014

PALESTRA NO PROFELETRAS

Prezados, seguem a abaixo os slides utilizados na palestra de ontem, 12.12.14, na Disciplina da Professora Doutora  Valquiria Borba.

PALESTRA NO PROFLETRAS - UNEB - CAMPUS V - SANTO ANTONIO DE JESUS.


































terça-feira, 2 de dezembro de 2014

INTERAÇÕES NAS PRÁTICAS ESCRITAS PARA WEBLETRAMENTO

INTERAÇÕES NAS PRÁTICAS ESCRITAS PARA WEBLETRAMENTO

            A educação para as práticas interacionais no campo da linguagem, da escrita e da leitura na web precisa de investimentos na ordem metodológica e epistemológica para que se efetive de fato. Assim, pretende-se, por meio de estudos teóricos, discutir algumas perspectivas que confirmem ou refute esta tese. Neste raciocínio, escolhe-se, pois, uma senda a ser seguida nesta sessão: trata-se, na verdade, de uma opção teórico-ideológica, na qual se vai ao encontro do diálogo com os conceitos teóricos vinculados aos estudos sobre letramento desde a década de 1980, (Street, 1984); (Soares, 2002), passando pela ideia de cultura escrita (Chartier, 1998); letramento digital (Araújo, 2010); letramentos múltiplos (Rojo, 2010) e, posteriormente, apresenta-se o webletramento[1], considerando-o como nossa tese, à qual se vincula ao modelo ideológico de letramento, visto que há nessa prática de escrita na web, relações de poder entre os escreventes.
Fica aí a provocação àqueles que estudam as práticas de leitura e escrita, ponderando-as sobre letramento escolar, literário, autônomo, etc. Infere-se que são necessárias novas pedagogias e, por sua vez, o uso de tecnologias digitais de comunicação que inovem e orientem o ensino e a prática de escrita e de leitura no espaço digital, web.
Deste ponto de vista, objetiva-se a afirmação do conceito de webletramento como a nova prática de ensino e de aprendizagem de linguagem escrita e de leitura no contexto de uso das tecnologias de informação e comunicação via uso do computador e dos dispositivos móveis conectados à internet, para as atividades educacionais dentro e fora da escola básica brasileira.
            A cultura escrita no mundo digital potencializa aspectos sociais, e, com isso, possibilidades educacionais e pedagógicas se ampliam à medida que os sujeitos interatuam por meio dessas novas produções escritas. Escrever tem seus sentidos nestas produções ampliados para além dos letramentos escolares e literários até então pactuados pela escola.



[1] Tal termo é aqui aplicado na perspectiva de que a web potencializa autonomias cognitiva, intelectual e social em que a escrita e a leitura se justapõem para a realização de eventos e práticas discursivas em que a produção de escrita e leitura se torna atividades de resistências aos paradigmas de ensino e de aprendizagem de escrita até então baseados na ação de ALFA + BETA.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

WEBLETRAMENTOS A SERVIÇO DO "MUNDO DA VIDA"

O ambiente digital tem facilitado práticas com escrita que levam em conta o "mundo-da-vida" Husserl. Isto é, na pratica-se os webletramentos em que são exploradas as multissemioses da língua, considerando os aspectos sociais e geográficos que efetivam o uso da linguagem em suas diversas dimensões.
Para (Kalantzis e Cope, 1999, p. 135, apud Rojo, 2013, p. 17) a escola deve apresentar um projeto pedagógico no qual ensinar novas competências aos alunos é torná-los cidadãos capazes de interagirem dialogicamente em situações de conflitos. "a habilidade de se engajarem em diálogos dificeis que são parte inevitável da negociação da diversidade"(Kalantzis e Cope, 1999, p. 139). este pensamento é corroborado por Rojo ao dizer que " no campo específico dos multiletramentos, isso implica negociar uma crescente variedade de linguagens e discursos: interagir com outras línguas e linguagens, interpretando ou traduzindo, usando interlínguas específicas de certos contextos, usando inglês como língua franca; criando sentido da multidão de dialetos, acentos, discursos,estilos e registros presentes na vida cotidiana, no mais pleno plurilinguismo baktiniano. Ao invés da gramática como norma para a língua padrão, uma gramática constrastiva que, como Ártemis, permite atravessar fronteiras. (Rojo, 2013, p.17).
Diante desse diálogo de titãs creio que podemos trazer à baila a ideia de que na web as práticas de letramentos que podem atender a demanda dos "nativos digitais" Prensky, 2001, "nascidos digitais" Palfrey e Gasser, 2010, deve ser caracterizada como webletramentos se caracterizarem com atividades que conflitam desde o conceito de cultura baseada na dimensão antitética de cultura escrita padrão ver escrita cotidiana até as práticas linguísticas que poem em destaque as escritas dialógicas onde se realizam interações conflituosas individual e coletivamente que levam à negociações simbólicas de sentidos ena rede.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

2º CURSO DE EXTENSÃO – GEELMAD – 2014

2º CURSO DE EXTENSÃO – GEELMAD – 2014
Escola e Aprendizes do futuro: o contexto dos “Nascidos Digitais”
Mediador: Prof. Dr. Robério Pereira Barreto
Carga Horária: 4 horas
Data: 27 de novembro de 2014
Horário: 14 às 18h
Número de vagas: 30 vagas
Local e Data das inscrições: 14 a 25 de novembro 2014, das 9h às 12h e 14h às 16h.
Local da realização: Auditório da UNEB – Campus V
Modalidade: Gratuito
Ementa: O papel da escola para formação de aprendizes do futuro; As práticas de interação em rede na formação politica “dos nascidos digitais”; tecnologias digitais no cotidiano escolar.
Objetivos:
Discutir o papel da escola no contexto das tecnologias e dos “nascidos digitais”
Orientar professores, bibliotecários sobre o uso inovador de tecnologias digitais na escola;
Mostrar as potencialidades políticas da internet na escola – ativismos social e politico – na rede.
Conteúdo:
Aprendizagens na escola do futuro;
Práticas ativistas na web para a escola;
Nativos digitais e o uso da tecnologia digital.
Bibliografia a ser estudada/discutida[1]
PALFREY, JONH; GASSER, Urs. Nascidos na era digital: entendendo a primeira geração de nativos digitais. Porto Alegre: Artmed, 2011.



[1] Ao se inscrever, o participante deverá adquirir à suas expensas, na empresa de cópias do DCH - campus V, O capítulo 11, páginas 267 a 285, da bibliografia mencionada acima.