OBJETIVO DO GEELMAR

Proporcionar aos pesquisadores da cibercultura e letramentos na web, profissionais da linguagem, professores da educação básica e estudantes das licenciaturas e do ensino médio, estudos e discussões sobre a importância das linguagens e códigos digitais, suas práticas multissemióticas nos ambientes escolar e social.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

INTERAÇÕES NAS PRÁTICAS ESCRITAS PARA WEBLETRAMENTO

INTERAÇÕES NAS PRÁTICAS ESCRITAS PARA WEBLETRAMENTO

            A educação para as práticas interacionais no campo da linguagem, da escrita e da leitura na web precisa de investimentos na ordem metodológica e epistemológica para que se efetive de fato. Assim, pretende-se, por meio de estudos teóricos, discutir algumas perspectivas que confirmem ou refute esta tese. Neste raciocínio, escolhe-se, pois, uma senda a ser seguida nesta sessão: trata-se, na verdade, de uma opção teórico-ideológica, na qual se vai ao encontro do diálogo com os conceitos teóricos vinculados aos estudos sobre letramento desde a década de 1980, (Street, 1984); (Soares, 2002), passando pela ideia de cultura escrita (Chartier, 1998); letramento digital (Araújo, 2010); letramentos múltiplos (Rojo, 2010) e, posteriormente, apresenta-se o webletramento[1], considerando-o como nossa tese, à qual se vincula ao modelo ideológico de letramento, visto que há nessa prática de escrita na web, relações de poder entre os escreventes.
Fica aí a provocação àqueles que estudam as práticas de leitura e escrita, ponderando-as sobre letramento escolar, literário, autônomo, etc. Infere-se que são necessárias novas pedagogias e, por sua vez, o uso de tecnologias digitais de comunicação que inovem e orientem o ensino e a prática de escrita e de leitura no espaço digital, web.
Deste ponto de vista, objetiva-se a afirmação do conceito de webletramento como a nova prática de ensino e de aprendizagem de linguagem escrita e de leitura no contexto de uso das tecnologias de informação e comunicação via uso do computador e dos dispositivos móveis conectados à internet, para as atividades educacionais dentro e fora da escola básica brasileira.
            A cultura escrita no mundo digital potencializa aspectos sociais, e, com isso, possibilidades educacionais e pedagógicas se ampliam à medida que os sujeitos interatuam por meio dessas novas produções escritas. Escrever tem seus sentidos nestas produções ampliados para além dos letramentos escolares e literários até então pactuados pela escola.



[1] Tal termo é aqui aplicado na perspectiva de que a web potencializa autonomias cognitiva, intelectual e social em que a escrita e a leitura se justapõem para a realização de eventos e práticas discursivas em que a produção de escrita e leitura se torna atividades de resistências aos paradigmas de ensino e de aprendizagem de escrita até então baseados na ação de ALFA + BETA.

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